quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O sexo e o preservativo

A SIDA tem sido chamada de doença relacionada ao comportamento . Se mais pessoas evitassem o comportamento sexual de risco—usando o preservativo ou aderindo à monogamia—evitariam também contrair as infecções sexualmente transmissível (ISTs) tais como a SIDA. Mas é pouco provável que a atitude da maioria das pessoas mude com relação aos preservativos, a não ser que as regras sociais também mudem. Em algumas culturas, prevalecem certas atitudes relativas à masculinidade que desestimulam o uso dos preservativos e estimulam os comportamentos sexuais de risco por parte do homem, entre eles frequentar profissionais do sexo e manter múltiplas parceiras sexuais.
Alguns podem pensar, erroneamente, que não estão sujeitos a riscos ou que estes riscos são muito pequenos. Outros podem evitar os preservativos por não confiarem neles ou não gostarem da imagem associada ao seu uso.
Claro que mais pessoas usariam os preservativos se eles fossem mais acessíveis ou mais promovidos. Mas acesso e promoção não são suficientes. Da mesma forma que aumentou a necessidade do uso de preservativo e de relações sexuais mais seguras, também tornou-se mais importante que os programas abordem as questões de confiança, discussão e comunicação entre os parceiros de uma relação sexual.
Regras sociais e culturais
Frequentemente, as regras sociais e culturais, particularmente aquelas referentes a cada sexo, desestimulam o uso do preservativo, mesmo quando as pessoas se arriscam a contrair alguma IST. As regras estimulam os homens a assumirem um comportamento sexual de risco e, por outro lado, desencorajam as mulheres a questionarem a actividade sexual de seu parceiro.
As desigualdades entre os sexos, o fato da mulher ter menos poder que o homem, fazem com que muitas mulheres deixem de usar o preservativo ou simplesmente deixem de discutir com seu parceiro sexual a possibilidade do uso do preservativo.
Uma esposa que pede ao marido que use o preservativo está assumindo uma atitude mais decidida do que aquela comumente adotada pelas mulheres de muitas culturas .

No geral, quando a mulher depende financeira e/ou emocionalmente do marido, ela tem mais dificuldade para proteger sua própria saúde reprodutiva . 
Por exemplo, na África Oriental e Central, mesmo suspeitando que seus maridos estejam infectados com o HIV, as mulheres concordam com o coito sem preservativo, porque a procriação é muito importante para a posição da mulher na família e na comunidade
. Um estudo feito na Tailândia constatou que, para serem "bem vistas" pela sociedade, as mulheres têm que aceitar as relações extraconjugais de seus maridos, apesar de não terem, elas próprias, o mesmo direito .

Mesmo as esposas que sabem que seus maridos têm relações extra conjugais podem ter medo de sugerir o uso do preservativo,para algumas, o medo da SIDA é menor do que o medo de sofrer represálias por sugerirem o uso do preservativo . Muitas esposas temem que, se pedirem ao marido que use o preservativo, eles poderiam acusá-las de infidelidade, reagirem com violência ou mesmo abandoná-las .
No Nepal, um estudo de nove comunidades constatou que, por estarem preocupadas em passar a imagem de "bom carácter", as mulheres evitavam usar o preservativo. Mesmo que apenas fizessem comentários sobre o uso dos preservativos, o carácter e fidelidade dessas mulheres seriam questionados,  no Quénia, as esposas declararam não poder discutir questões sexuais com seus maridos, pois se o fizessem, poderiam ser acusadas de ter aprendido sobre o assunto numa relação extraconjugal .
O comportamento dos homens. Na maioria das culturas, o homem tem mais poder do que as mulheres para decidir sobre o uso de preservativos. No entanto, mesmo quando sabem que o sexo desprotegido pode ser perigoso, os homens frequentemente não se protegem e nem a suas parceiras, devido à pressão de outros homens contra o uso do preservativo . Por outro lado, os homens têm maior probabilidade de usar o preservativo quando pensam que esta é uma norma social bem aceita. Em Uganda, por exemplo, os homens que, referindo-se ao seu local de trabalho, concordavam com a frase "muitos dos homens que trabalham aqui estão agora usando preservativos", tinham uma probabilidade três vezes maior de ter usado preservativos nos últimos dois meses do que os homens que não concordavam com a frase  Um estudo de adolescentes norte-americanos também constatou que eles tinham maior probabilidade de usarem os preservativos quando achavam que seus amigos também os usavam.

Na Tailândia, antes do sucesso do "Programa de 100% de Uso de Preservativos", a taxa de uso era baixa mesmo entre os homens que frequentavam locais de comércio de sexo, porque seus companheiros desprezavam o uso de preservativos. Depois de iniciada a campanha, o uso de preservativos vem aumentando, à medida que as normas também mudam em função da maior consciencialização sobre os riscos do sexo desprotegido .
A imagem dos preservativos
Em alguns lugares, os preservativos tem problemas de imagem. Algumas pessoas têm uma imagem negativa dos preservativos por causa de experiências pessoais mal sucedidas, mas muito frequentemente o problema real é a má reputação, os boatos e os mitos . As pessoas frequentemente associam os preservativos à sujeira, ao sexo ilícito, à infidelidade e ao comportamento imoral .
No Brasil e na Guatemala, mulheres entrevistadas disseram que os preservativos são para as "mulheres da vida e não para as donas de casa". Na Jamaica o preservativo é para ser usado "fora e não dentro do relacionamento". Na África do Sul o preservativo é somente para "as parceiras escondidas.
Na África Ocidental, muitos homens acreditam que o uso do preservativo é apropriado com suas namoradas ou parceiras casuais, mas não com suas esposas . A mudança das percepções negativas sobre o preservativo pode ajudar a aumentar seu uso. O uso do preservativo deveria tornar-se norma social e prática automática sempre que houver risco de HIV ou outras ISTs .
Percepção do risco
Muitas pessoas se iludem sobre o risco real de contrair a HIV/SIDA ou outras ISTs e, por isso, têm pouca motivação para usarem preservativos (. Por exemplo, em Georgetown, Guiana, onde 25% da população adulta está infectada com HIV, 40% das profissionais do sexo declararam não acreditar que corriam o risco de contrair o HIV .
Para muitas pessoas, o risco da SIDA parece algo vago e distante, que não merece a sua preocupação nem o inconveniente e a perda do prazer sexual que associam ao uso dos preservativos . Na África do Sul, por exemplo, os trabalhadores das minas de ouro que praticavam sexo desprotegido com profissionais do sexo consideravam que o risco de contraírem SIDA no futuro era menos real e, portanto, menor dos que os riscos reais que enfrentavam em seu trabalho diário .
Uma pessoa casada pode correr o risco de contrair HIV/SIDA ou outras ISTs se não souber que seu cônjuge tem outro(a) parceiro(a) sexual. Muitas esposas acreditam, mas não têm certeza absoluta, que participam de uma relação sexual monogâmico (204, 260, 440, 487). Para poder avaliar correctamente o próprio risco, elas dependem do conhecimento que têm sobre o comportamento sexual de seus esposos

para saber mais vá: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4459&ReturnCatID=1822

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Lavar pénis após o ato sexual pode aumentar o risco de AIDS ( SIDA)

Lavar o pênis logo após uma relação sexual pode elevar o risco de contrair o vírus HIV em homens não circuncidados, indicou uma pesquisa realizada em Uganda, informou o jornal The New York Times. O trabalho foi apresentado pela equipe do médico Fredrick Makumbi na Conferência sobre Patogênese e Tratamento do HIV, realizada julho, na Austrália. No mesmo evento, o cientista americano Robert Bailey defendeu a circuncisão como forma de evitar o contágio de milhões de pessoas.

 

Segundo Makumbi, o perigo de infecção é maior ao lavar o pênis nos 10 primeiros minutos após o término da relação. "Aguardar 10 minutos antes de tomar banho diminui a incidência de infecção em até 20%", disse o pesquisador. No seu estudo, ele também defende que quanto mais água é usada, maior é o risco de contágio. Ele especula que isso aconteça porque o órgão não seca de forma adequada, aumentando a chance de que células inflamem e se tornem mais vulneráveis à infecção do vírus da aids.
"Usar sabão e água, ou outros desinfetantes para lavar o pênis após a relação pode ajudar o HIV a chegar no sangue por meio de pequenos ferimentos", afirmou Makumbi, que é médico do Instituto de Saúde Pública da Universidade Makerere. O resultado surpreendeu até mesmo o time de pesquisadores, pois aponta o contrário sobre a limpeza genital como uma forma de evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis.
Makumbi estudou 2.552 homens não circuncidados no distrito de Rakai, em Uganda. Os homens tinham idade entre 15 e 49 anos, não eram circuncidados e não estavam infectados com o HIV quando se cadastraram na pesquisa. Mais de 80% disseram que se lavavam depois da relação sexual com qualquer que fosse o parceiro. Os pesquisadores questionaram quando e como os homens se lavavam após as relações no momento do cadastro e seis, 12 e 24 meses depois.
Os homens que se lavavam no intervalo de três minutos após a relação tinham cerca de 2% de risco de infecção em comparação com 0,4% entre os que atrasavam a lavagem para 10 minutos após o sexo. Além de usar camisinha, a sabedoria popular e os ensinamentos de muitos especialistas até então sugeriam lavar o órgão sexual não só com sabão e água, mas também com vinagre e limão, como um método de matar o vírus HIV. Tal prática é muito comum na África.
Makumbi também sugere que a higiene depois do ato sexual pode remover enzimas do fluído vaginal que ajudam a neutralizar o HIV. "No momento, a circuncisão, e não a higiene, deveria ser nossa prioridade para prevenir o contágio do vírus da aids", afirmou. 
Redação Terra

 

Alelos letais: Os genes que matam


As mutações que ocorrem nos seres vivos são totalmente aleatórias e, às vezes, surgem variedades genéticas que podem levar a morte do portador antes do nascimento ou, caso ele sobreviva, antes de atingir a maturidade sexual. Esses genes que conduzem à morte do portador, são conhecidos como alelos letais. Por exemplo, em uma espécie de planta existe o gene C, dominante, responsável pela coloração verde das folhas. O alelo recessivo c, condiciona a ausência de coloração nas folhas, portanto o homozigoto recessivo cc morre ainda na fase jovem da planta, pois esta precisa do pigmento verde para produzir energia através da fotossíntese. O heterozigoto é uma planta saudável, mas não tão eficiente na captação de energia solar, pela coloração verde clara em suas folhas. Assim, se cruzarmos duas plantas heterozigotas, de folhas verdes claras, resultará na proporção 2:1 fenótipos entre os descendentes, ao invés da proporção de 3:1 que seria esperada se fosse um caso clássico de monoibridismo (cruzamento entre dois indivíduos heterozigotos para um único gene). No caso das plantas o homozigoto recessivo morre logo após germinar, o que conduz a proporção 2:1.

P
Planta com folhas verde claras
                       c
C
Planta com folhas verde claras
c

CC
Verde escuro
Cc
Verde clara
Cc
Verde clara
cc
Inviável

F1 = Fenótipo: 2/3 Verde clara
                           1/3 Verde escura
Genótipo: 2/3 Cc
                 1/3 CC

Esse curioso caso de genes letais foi descoberto em 1904 pelo geneticista francês Cuénot, que estranhava o fato de a proporção de 3:1 não ser obedecida. Logo, concluiu se tratar de uma caso de gene recessivo que atuava como letal quando em dose dupla.
No homem, alguns genes letais provocam a morte do feto. É o caso dos genes para acondroplasia, por exemplo. Trata-se de uma anomalia provocada por gene dominante que, em dose dupla, acarreta a morte do feto, mas em dose simples ocasiona um tipo de nanismo, entre outras alterações.
genes letais no homem, que se manifestam depois do nascimento, alguns na infância e outros na idade adulta. Na infância, por exemplo, temos os causadores da fibrose cística e da distrofia muscular de Duchenne (anomalia que acarreta a degeneração da bainha de mielina nos nervos). Dentre os que se expressam tardiamente na vida do portador, estão os causadores da doença de Huntington, em que há a deterioração do tecido nervoso, com perde de células principalmente em uma parte do cérebro, acarretando perda de memória, movimentos involuntários e desequilíbrio emocional
Mais informação em:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel7.php

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Anomalias na morfolgia do útero

Qual é o formato normal do útero?

O útero tem um formato de uma pêra de cabeça para baixo. Em média, mede 7,5 cm por 5 cm por 2,5 cm de espessura. Ele é formado por paredes de músculo, e é oco por dentro. A parte de baixo, próxima à vagina, chama-se colo do útero.

A parte de cima é chamada de fundo uterino, e é ali que o óvulo fertilizado se aloja para que o bebé se desenvolva.

Algumas mulheres, no entanto, têm úteros de formatos diferentes. Estima-se que essa proporção esteja entre 0,1 e 3,2% das mulheres. Muitas têm a anomalia anatómica e nem sabem, porque podem até ter já tido filhos sem que tenha havido nenhum problema.

Quais são as principais malformações uterinas?

Existem vários tipos de anomalias:

- Útero bicorne (útero com dois "chifres"): é o mais comum. Em vez de parecer uma pêra de cabeça para baixo, o útero parece mais um coração, com um recorte na parte superior central. O bebê fica com menos espaço para crescer do que num útero normal.


Útero unicorno (útero com um "chifre"): é bem raro. O tecido que forma o útero não se desenvolve direito na mulher, e o órgão tem apenas metade do tamanho do normal. Além disso, só há uma tuba uterina, em vez de duas. Apesar disso, na maioria dos casos a mulher tem dois ovários.


Útero duplo ou didelfo: bastante raro. É quando o útero tem duas cavidades internas, sendo que cada uma delas pode levar a um colo do útero e a uma vagina. A mulher pode assim ter duas vaginas.


Útero septado: a cavidade interna do útero é dividida por uma parede, chamada septo. O septo pode ir só até metade do caminho ou chegar até o colo do útero.


Normalmente, o útero é inclinado para a frente, na posição que os médicos chamam de anteversa. Algumas mulheres, no entanto, têm útero retroverso, ou retrovertido (ou ainda "virado"), inclinado para trás do abdomém.

Quais são as consequências para a mulher?

Na fertilidade:
O útero retroverso não afeta a fertilidade. A presença de um septo no útero só às vezes prejudica a capacidade de engravidar. Já uma mulher com o útero unicorno pode enfrentar problemas de fertilidade, porque há apenas uma trompa. Mas isso não quer dizer que a gravidez seja impossível.

Em geral, é possível dizer que as anomalias anatómicas do útero não impedem a gravidez, mas tornam mais difícil carregar o bebé na barriga até o fim dos nove meses.

Na gravidez
Há um risco maior de ter complicações na gravidez ou no parto, em especial no caso do útero unicorno. A possibilidade de o bebé ficar sentado é maior, e portanto muito provavelmente o parto terá de ser cesariana.

Com o útero bicorno ou unicorno, a mulher pode ter ameaça de parto prematuro, porque há menos espaço para o bebê crescer, e o útero fica sobrecarregado. Por outro lado, o colo do útero pode abrir antes do tempo, principalmente quando se trata da primeira gravidez. Se isso acontecer, o obstetra pode indicar uma cirurgia para manter o colo uterino fechado (conhecida como cerclagem).


Especialistas dizem que não há dados concretos que associem as anomalias uterinas a um risco maior de aborto espontâneo. Há indícios de que exista uma relação, mas ela parece ser maior em casos específicos, como o útero septado.

Existe tratamento para anomalias do útero?

Se a mulher está com dificuldade para engravidar, uma série de exames pode detectar a anomalia. Um deles é a histerossalpingografia, um raio-X com contraste, que pode ser bastante desconfortável. A má-formação uterina às vezes pode ser detectada também pelo ultra-som.

É possível que o médico recomende a realização de uma laparoscopia para examinar melhor o útero e as tubas, e também para retirar um eventual septo que exista.

A laparoscopia é uma cirurgia, e tem seus pontos negativos, pois pode criar aderências e cicatrizes que atrapalhem a fertilidade. Uma das possibilidades é ter o septo retirado através de uma histeroscopia, um procedimento mais simples.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Simplesmente espetacular!

Casal trata infertilidade e tem seis gémeos

Um casal norte-americano está na boca do mundo por ter visto nascer seis bebés de uma só vez, resultado de um tratamento de fertilidade. Um caso raro de sucesso, uma vez que os riscos de uma gravidez nestas condições são muito elevados. Portugal, em 2002, viveu um caso semelhante, com uma mulher madeirense. No entanto, o final não foi feliz, uma vez que os seis embriões não sobreviveram.


Jenny e Bryan, casados desde 2004, cedo procuraram aumentar a família. Após duas tentativas falhadas, nas quais Jenny Masche abortou, o casal suspeitou tratar-se de alguma anomalia. No entanto, depois de exames exaustivos, os médicos concluíram que tudo estava bem. Mesmo assim, Jenny e Bryan, respectivamente com 32 e 29 anos, optaram por fazer um tratamento de fertilidade que, através da injecção na mulher de uma substância à base de folitropina beta, estimula a produção de óvulos. “Os médicos disseram que teríamos de repetir estas injecções umas cinco ou seis vezes, mas optámos por fazer apenas uma”, afirmou a mãe, que já recuperou a forma física depois “de uma barriga gigantesca durante a gravidez”.

João Vicente Pinto, médico obstetra e director da Maternidade Alfredo da Costa durante 35 anos, explicou ao CM que “uma gravidez com seis fetos representa sempre um risco enorme”. “Em Inglaterra, como em outros países, os médicos raramente permitem estas situações, fazendo-se uma selecção dos embriões, para que seja viável a sobrevivência de alguns”, acrescentou.
Esta foi uma possibilidade colocada aos pais que, no entanto, recusaram, dizendo não serem “capazes de escolher uns sobre outros”.
“É um drama, mas a verdade é que, se não for assim, a probabilidade de sobrevivência é muito menor”, referiu o médico, dando conta do caso de uma mulher madeirense: “Ainda estava na Maternidade Alfredo da Costa quando nos foi encaminhada uma mulher madeirense com seis fetos. Curiosamente também resultou de um tratamento de fertilidade. Neste caso, no entanto, nenhum deles vingou.”
Questionado sobre a frequência com que estas situações acontecem, José Vicente Pinto esclareceu que as hipóteses de sucesso são ínfimas. “São casos muito raros. Em Portugal, durante o boom da fertilização in vitro, acontecia existirem mulheres com gémeos ou trigémeos. Com mais de quatro, as possibilidades de sobrevivência são muito reduzidas”, afirma o médico, referindo, porém, que “já se consegue salvar embriões com apenas 28 semanas”.

UM CASO EM CADA 96 MILHÕES
Uma gravidez com estas características, onde existem seis embriões, é rara. A estatística diz que só acontece uma vez em cada 96 milhões de gravidezes. No entanto, a natureza encarrega-se de contrariar a estatística.
Em 2004, uma mulher de 29 anos deu à luz seis crianças na Pensilvânia, nos Estados Unidos. O bebé mais robusto pesava menos de 1,5 quilos, enquanto o mais leve não ia além das 800 gramas. No mesmo ano, Amy Van Houten, do Michigan, também nos EUA, trouxe ao mundo seis crianças. O peso oscilava entre as 300 e as 500 gramas.
Em Portugal, o caso mais mediático aconteceu em 2003. Fangueiro, então futebolista do V. Guimarães, foi pai de quatro gémeos.
http://coisasdegemeos.blogspot.com/search/label/sextuplos

domingo, 6 de novembro de 2011

Ejaculação precoce

EJACULAÇÃO PRECOCE
A Ejaculação Precoce ou Prematura (EP) é um dos problemas sexuais mais freqüentes nos homens e nos casais, sendo responsável por 40% das queixas encontradas em consultório de terapeutas sexuais. Acontece que a EP é um lugar comum na juventude, em encontros com parceiros novos ou após algum tempo de abstinência. Quando se estende pela maturidade e se torna presente em mais da metade dos encontros sexuais, torna-se, aí sim, um problema crônico e um Transtorno Sexual.
O que é uma ejaculação normal?
Do ponto de vista do funcionamento físico, a ejaculação se faz em dois estágios. No primeiro há a expulsão efetiva do líquido seminal (sêmen) dos órgãos acessórios de reprodução - próstata, vesícula seminal e canal ejaculatório - para a uretra. No segundo estágio, há a progressão desse líquido por toda a extensão da uretra até o meato uretral, que é o orifício na cabeça do pênis por onde sai também a urina. Acompanha-se desse processo fisiológico uma sensação subjetiva de profundo prazer conhecida como orgasmo.
Como saber se tenho ejaculação precoce?
Não existe um tempo específico antes de ejacular para definir esse problema sexual. A definição está na percepção, tanto sua quanto de sua parceira, de que a ejaculação foi mais rápida do que o esperado, de que não houve controle da ejaculação. As vezes o pênis nem chega a enrijecer, somente o movimento de aproximação e o toque do lençol já termina o que podia ser muito bom e prazeroso. Por vezes, o homem mantém a ereção por alguns minutos, começa a penetrar, mas logo ejacula, ficando insatisfeito e deixando a parceira "na mão". Sentimentos de culpa e ansiedade se tornam uma constante. Dificuldades maiores podem vir em seqüência, como a disfunção erétil (impotência) e a perda de intimidade no casal.
Por que ocorre a EP?
Os adeptos de Darwin (evolucionista inglês que propôs a teoria da seleção natural - 1859) explicam que a EP seria uma forma antiga de defesa contra predadores.
Imaginem os primórdios da humanidade, onde havia centenas de perigos, sendo o "animal-ser-humano" muito frágil e pequeno frente aos riscos de seu meio ambiente!
Aqueles indivíduos que demorassem muito para ejacular nas suas parceiras estariam muito mais predispostos a deixar seu flanco aberto às agressões de inimigos e animais selvagens.
O ejaculador precoce tinha mais vantagens em terminar logo a inseminação e fugir, deixando também a "fêmea" escapar, para poder inseminar o maior número delas em menor tempo.
Desta forma estaria aumentando a probabilidade de propagação de seus genes.
Outras razões levantadas como causas da EP seriam:
 
aumento anormal de sensibilidade da glande peniana,
ansiedade frente ao desempenho sexual,
inexperiência sexual,
primeira experiência com parceira que tenha estimulado um coito rápido e
culpa ou sentimentos negativos em relaçao à parceira.
Raramente há um problema médico que explique a EP, como a prostatite aguda ou a esclerose múltipla. Na verdade, não existe uma única causa comprovada cientificamente de EP.
E tem cura?
Existe tratamento, tanto medicamentoso quanto psicoterápico. A primeira linha de tratamento é a reorientação e a reeducação do homem ou do casal quanto à função sexual normal. Clareiam-se as situações em que se considera como "normal" o tempo de ejaculação mais curto ou insatisfatório (comum em jovens, com novos parceiros, ou após longa abstinência). Quando a EP se torna persistente, ou seja, aparece em mais da metade dos encontros sexuais, um tratamento mais específico se faz necessário.
A segunda linha terapêutica é o chamado tratamento cognitivo-comportamental. Constitui-se em uma série de exercícios e tarefas para serem realizadas em casa para controle do tempo de ejaculação. Seguem-se alguns exemplos meramente ilustrativos:
 
Técnica de distração

Durante o ato sexual, o homem é orientado a fixar o pensamento em alguma situação que o desligue de sexo, como em morte de alguém, ou em alguma mulher que não o agrada ou em contas bancárias. Assim que perceba que a ereção está se desfazendo, volta a se fixar na parceira. Deve usar essa distração, algumas vezes, para poder prolongar o tempo de penetração antes da ejaculação.
Técnica de compressão

O homem deve comprimir a base da glande (cabeça do pênis) por 4 a 5 segundos imediatamente após a primeira sensação de maior excitação. Com esse procedimento vai dificultar a entrada de sangue no pênis e retardar um pouco a ejaculação.
Técnica stop-start

Consiste em orientar o homem a ficar na posição superior à parceira para poder ter controle do movimento sexual. Deve iniciar a penetração e parar completamente os movimentos próximo ao momento de maior excitação. Pode usar a técnica de distração concomitantemente.
O objectivo destas tarefas é fazer o homem tomar consciência do momento que antecede o primeiro estagio de ejaculação, podendo voluntariamente controlar quando deseja ejacular, evitando frustração a ele e à parceira.
Pode-se combinar uma terceira linha de tratamento a esses exercícios: as medicações. Existe uma ampla gama de medicações que tem como efeito colateral o retardo do tempo de ejaculação. Tais drogas devem ser ministradas somente mediante prescrição médica criteriosa, pois possuem vários outros efeitos no organismo. Alguns deles, por exemplo, os antidepressivos tricíclicos são contra-indicados a pessoas com problemas de ritmo cardíaco. Algumas medicações tópicas (pomadas) à base de ervas ou anestésicos não foram comprovadas cientificamente como eficazes para o tratamento da EP.
De qualquer forma, esta disfunção sexual tem bom prognóstico, ou seja, apresenta bons índices de cura para a grande maioria dos indivíduos que procura orientação especializada. Geralmente, seis a dez sessões são suficientes para a melhora da vida sexual do homem e do casal. 
procure mais em: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?172

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Excesso de gordura na barriga eleva risco de tumor de ovários

O acúmulo de células de gordura, que vai do estômago até os intestinos, pode ser um combustível para espalhar o câncer de ovário. É o que revela uma pesquisa feita pela equipe de médicos da Universidade de Chicago, publicada na revista "Nature Medicine".
O tumor de ovário é a quinta causa de morte por câncer em mulheres e tende a se espalhar dentro da cavidade abdominal. Em 80% dos casos, quando o câncer de ovário é afinal diagnosticado, a doença já se espalhou para o bloco de células de gordura. Muitas vezes, o crescimento do câncer no bloco de gordura chega a exceder o próprio crescimento do câncer no ovário.
- Este tecido adiposo, que é extraordinariamente rico em energia densa, típica de lipídios, age como uma plataforma de lançamento e fonte de energia para a propagação letal de câncer de ovário - diz o autor do estudo, Ernst Lengyel, PhD e professor de obstetrícia e ginecologia na Universidade de Chicago. - As células que compõem esta camada de gordura alimentam as células cancerosas, permitindo que elas se multipliquem rapidamente. Ganhar uma melhor compreensão deste processo poderia ajudar-nos a aprender a sabotar o crescimento do tumor.
Os pesquisadores realizaram uma série de experimentos para identificar o papel dessas células de gordura como mediadores principais da metástase de câncer de ovário. O primeiro passo foi entender os sinais biológicos que atraem as células de câncer de ovário para as placas de gordura, de forma a usá-las para um crescimento rápido.
A disseminação das células de câncer de ovário para revestimento de gordura pode acontecer rapidamente. Em experiências de laboratório feitas com ratos, esta disseminação ocorreu em vinte minutos. Os pesquisadores descobriram que proteínas emitem sinais para camada de revestimento de gordura, de modo a atrair as células do tumor. Inibidores de proteínas conseguiram interromper estes sinais e reduzir esta atração entre os dois tipos de células em pelo menos 50%.
Uma vez que as células do câncer de ovário alcançam o revestimento de gordura, elas rapidamente desenvolvem meios de devorar o tecido adiposo, de forma a reprogramar o seu metabolismo e prosperar em lipídios, adquiridos a partir de células de gordura. O câncer de ovário pode rapidamente converter o revestimento de gordura da barriga em massa sólida de células cancerosas.
- Esse mecanismo não pode ser limitado a células de câncer de ovário- observam os autores. - O metabolismo da gordura também pode contribuir para o desenvolvimento do câncer em outros ambientes, nos quais as células de gordura são abundantes, como o câncer de mama.
A proteína conhecida como "proteína de ligação de ácidos graxos" (FABP4), um transportador de gordura, pode ser crucial para este processo e poderia ser alvo para o tratamento. Quando os pesquisadores compararam o tecido ovariano com câncer primário com o tecido ovariano que se espalhou para as camadas de gordura do abdômen, descobriram que as células tumorais, ao lado de células de gordura, produziram altos níveis de FABP4. Células cancerosas distantes das células de gordura não produziam FABP4.
Quando inibida a FABP4, a transferência de nutrientes a partir de células de gordura para as células do câncer foi reduzida drasticamente. A inibição da FABP4 também reduziu o crescimento do tumor e a capacidade dos tumores para gerar novos vasos sanguíneos.
- Portanto, a proteína FABP4 surge como um alvo prefencial para o tratamento de tumores intra-abdominais, com metástase para o tecido adiposo, como é o caso do câncer de ovário, do câncer gástrico e dos vários tipos de cânceres de cólon.
O médico alerta que a redução da camada de gordura no abdômen e a consequente diminuição da barriga são as primeiras providências de quem quer manter baixo o seu risco de contrair câncer de ovário e dos diversos órgãos do aparelho gástrico.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/10/31/excesso-de-gordura-na-barriga-eleva-risco-de-tumor-de-ovarios-925711686.asp#ixzz1cZBg5Ufz
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sábado, 29 de outubro de 2011

Lavar o pénis após sexo aumenta risco de aids ( Sida)

Lavar o pênis logo após uma relação sexual pode elevar o risco de contrair o vírus HIV em homens não circuncidados, indicou uma pesquisa realizada em Uganda, informou o jornal The New York Times. O trabalho foi apresentado pela equipe do médico Fredrick Makumbi na Conferência sobre Patogênese e Tratamento do HIV, realizada julho, na Austrália. No mesmo evento, o cientista americano Robert Bailey defendeu a circuncisão como forma de evitar o contágio de milhões de pessoas.

» HIV: circuncisão poderia evitar contágio
» Entenda como a doença é transmitida
Segundo Makumbi, o perigo de infecção é maior ao lavar o pênis nos 10 primeiros minutos após o término da relação. "Aguardar 10 minutos antes de tomar banho diminui a incidência de infecção em até 20%", disse o pesquisador. No seu estudo, ele também defende que quanto mais água é usada, maior é o risco de contágio. Ele especula que isso aconteça porque o órgão não seca de forma adequada, aumentando a chance de que células inflamem e se tornem mais vulneráveis à infecção do vírus da aids.
"Usar sabão e água, ou outros desinfetantes para lavar o pênis após a relação pode ajudar o HIV a chegar no sangue por meio de pequenos ferimentos", afirmou Makumbi, que é médico do Instituto de Saúde Pública da Universidade Makerere. O resultado surpreendeu até mesmo o time de pesquisadores, pois aponta o contrário sobre a limpeza genital como uma forma de evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis.
Pesquisa
Makumbi estudou 2.552 homens não circuncidados no distrito de Rakai, em Uganda. Os homens tinham idade entre 15 e 49 anos, não eram circuncidados e não estavam infectados com o HIV quando se cadastraram na pesquisa. Mais de 80% disseram que se lavavam depois da relação sexual com qualquer que fosse o parceiro. Os pesquisadores questionaram quando e como os homens se lavavam após as relações no momento do cadastro e seis, 12 e 24 meses depois.
Os homens que se lavavam no intervalo de três minutos após a relação tinham cerca de 2% de risco de infecção em comparação com 0,4% entre os que atrasavam a lavagem para 10 minutos após o sexo. Além de usar camisinha, a sabedoria popular e os ensinamentos de muitos especialistas até então sugeriam lavar o órgão sexual não só com sabão e água, mas também com vinagre e limão, como um método de matar o vírus HIV. Tal prática é muito comum na África.
Makumbi também sugere que a higiene depois do ato sexual pode remover enzimas do fluído vaginal que ajudam a neutralizar o HIV. "No momento, a circuncisão, e não a higiene, deveria ser nossa prioridade para prevenir o contágio do vírus da aids", afirmou.

Banda Desenhada linda :D